domingo, agosto 10, 2014

Em um pequeno parêntese sobre o dia a dia...

...me pego sempre me impressionado - melhor dizer, me incomodando, já que não me surpreendo mais - com a falta de educação das pessoas. Aos poucos, fui criando a teoria de que educação se tem ou não se tem. Arrisco dizer até que seja fruto da índole da pessoa, considerando índole, conforme diz o Aurélio, como propensão natural (gênio, caráter, temperamento) de um indivíduo. Acho que não deve ser minha essa teoria- alguém já deve ter até falado, de maneira científica a respeito -, mas como não li e tirei a conclusão das experiências do cotidiano, vou dizer que é minha.

Mas realmente acho isso: você tem ou não tem propensão para educação. Claro que, por vezes, a falta de educação decorre da falta de orientação de pais e responsáveis no período de formação da pessoa, mas, ainda assim, acredito que o relacionamento com outras pessoas, em escolas, faculdades, ambientes profissionais, sejam estes quais forem, podem proporcionar bons aprendizados para aqueles que estão dispostos a aprender e boas maneiras, n sentido mais puro da expressão, para aqueles que não tem a propensão natural para o destrato.

E, na verdade, se pensarmos bem, há diversos exemplos do contrário: pais e responsáveis que se empenham e educar da melhor maneira, e seres que, desde o início da vida, mostram que não se adequarão a estas perspectivas, simplesmente porque não vão. Maltratam os irmãos, colegas de escola, agem com total falta de respeito da própria casa etc.

Eu sei que, muitas vezes, a falta de educação é a rebeldia e, no futuro, ela passará. Mas, muitas outras, ela não passa e, aí, o tempo de contornar este contexto já passou.

Sei também que, em diversas ocasiões, a falta de cordialidade é reflexo das experiências vividas, mas realmente não acho que uma coisa justifique a outra. Acho bastante esquisito Z, por exemplo, tratar o alfabeto inteiro mal porque A não lhe foi respeitoso. Sim, ele pode agir com frieza em relação a A, ele tem razões pra isso e não estou aqui para discutir seus sentimentos, mas não acredito que F mereça ser desrespeitado ou, não em menor escala, não ser ao menos cumprimentado por conta disso.

Bom dia, boa tarde, boa noite, obrigada, com licença, por favor, hoje, são palavras raras, e elas fazem falta, ao menos para mim. Pra você, não?

É preciso gerir a educação em seus diversos sentidos, de verdade. E isso deve ser breve, já que, em um futuro talvez não muito distante, as pessoas só se falarão através deste meio através do qual agora vos falo e aí...



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