sábado, junho 29, 2013

Por que nunca me conformo com a fácil opção do ser humano em avaliar o um tomando por base o todo, ou talvez apenas a sua realidade individual de um em relação a este todo?

Acho que talvez essa seja a razão de os meios não encontrarem os possíveis fins para seus inícios. Em outras palavras, provavelmente, se o mundo estivesse diposto a observar as qualidades de cada elemento independente de padrões e indicativos predefinidos, um conjunto harmônico pudesse ser construído. 

Esse foi o pensamento alto, a ideia solta que postei ontem via facebook. Já se deram conta disso?

Sim, lidar com e entre os seres humanos é muito complicado. Mas será que precisa ser tanto?




Quantas vezes você, antes de deixar o outro se expor ou mostrar quem ele realmente é, já julgou quem ele poderia ser, afirmou que ele faria ou teria feito coisas que nem sempre correspondem a realidade? Quantas vezes você já fez isso pela idade que ele tem, a música que ele ouve, a roupa que ele veste, a profissão que ele escolheu?

Me permitindo aqui o abuso na sinceridade, considero isso a coisa mais idiota que você poderia ter feito. Ok, errar é humano e julgar é um dos maiores erros da humanidade, mas somos uma geração que deveria ter aprendido com os erros das anteriores e isso já se demonstrou um grande equívoco do passado. Quantas amizades quem sabe você já deixou de ter em decorrência deste tipo de julgamento? Quantas boas pessoas você já afastou por uma infeliz imbecilização que você construiu sobre elas tomando por base fatores gerais, que inegavelmente tornam-se variáveis por influência da personalidade e até mesmo do caráter? Quantas momentos de boas risadas você não se permitiu porque esteve reclamando de situações que, sim, eram de se reclamar, mas que, não, não melhorariam a partir do número de reclamações feitas e que, não, não eram capazes de impedir os bons momentos que, apesar dos pesares, poderiam surgir em seu percurso?

Abram os olhos, aproveitem a vida: nem sempre ela é maravilhosa - muitas vezes, na maior parte do tempo ela pode até não ter sido -, mas certamente nós podemos transformar pequenos encontros em grandes momentos.



domingo, junho 23, 2013

Gerindo informações sobre moda: A missão - Depois do estômago, pijama é a tendência.

Depois de alguns fins de semana (ok, ao longo de meses) me divertindo ao ver pessoas que pareciam ter ido da cama para o cinema, resolvi pesquisar e entender um pouco mais da (nem tão) nova tendência pijama.

Afirmo com toda certeza: não pretendo aderir. Declaro: é uma tendência perigosíssima!!!! É moda, gata, não fantasia de vó, então, coloca o cinto bacana, um salto estiloso, um penteado, um colar ou um brinco diferente pra dar uma graça no visual. Peço: por favor, cabelo de quem acabou de acordar não está na tendência, então, da um jeitinho nas madeixas.


Pijama é tendência?
Mas vamos as informações: a tendência do look pijama busca aliar a moda com o conforto do pijaminha. Algumas vezes, usam o pijama completo combinado com um sapatinho mais tchananam, um colar, um brinco ou um penteado chique, um blazer por cima; em outros momentos, uma calça ou saia sociais e a blusinha da roupa de mimir ou, ainda, a calça largadona, de cetim ou flanela - por favor, algodão já é demais - com uma blusa mais social. Saca só:





Sem mais, gente. A tendência está aí, as dicas na internet são fartas e a orientação é a mesma: não percam o senso na hora de montar a roupa do dia.



Enfim, de volta! Ideias bombando e exercendo o direito de omissão consciente.

Muito tempo segurando muitas ideias, estou de volta para libertá-las e convidá-los a segurá-las, compartilhá-las, criticá-las, acrescentar-lhes novos pontos de vista...

Já de início, me declaro consciente das manifestações, favorável às bandeiras e questionadora dos meios empregados. Acho válida e legítima a manifestação nas ruas, um belo exemplo, remontando outros tempos e fazendo (re)surgir ideais num povo já muito desgastado. Questiono, entretanto, em que medida essas manifestações estão realmente sendo feitas por e para este povo que precisa de mudanças. Não digo que quem vai  às ruas não precise - todo cidadão brasileiro precisa de mudanças políticas, merece respeito de seus governantes - mas falo do quanto compreendem e se apropriam da luta. As causas, na minha humilde opinião, são de todos, mas talvez não esteja sendo permitida a todos. Não acredito que sendo contra tudo e todos os instrumentos existentes, como imprensa, partidos políticos, instituições etc, pode-se conquistar de maneira realmente democrática. É preciso agregar, transformar tudo o que já se tem, apesar da imperfeição de cada parte deste todo, em um elemento capaz de contribuir, fortalecer. É preciso, agora, que a atenção já foi chamada, até mesmo em âmbito mundial, parar de gritar e dialogar. É preciso perceber que, a cada dia que as manifestações (sim, pacíficas) acontecem, infelizmente, diversos grupos com intuitos diversos e, em grande parte, destrutivos se aproveitam para atuar, retirando em parte a legitimidade e a beleza do movimento. Que sigamos no caminho por mudanças, com maturidade e responsabilidade nas posturas e principalmente nas consequências dos atos diários.